terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Wolfgang Amadeus Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu a 27 de Janeiro de 1756, pelas 20h00, na Getreidegasse, na Áustria, e foi o último dos 7 filhos de Leopold Mozart e Anna Maria Pertl Mozart. Os dois primeiros nomes de batismo recordam que o seu dia de nascimento, 27 de Janeiro, que era o dia de São João Crisóstomo. "Wolfgangus" era o nome do seu avô materno. "Theophilus" era o nome do seu padrinho, o negociante Johannes Theophilus Pergmayr.
Mozart foi uma criança prodígio. Filho de uma família musical burguesa, começou a compor minuetos para cravo com a idade de cinco anos. O seu pai Leopold Mozart foi também compositor, embora de menor relevo. Algumas das primeiras obras que Mozart escreveu enquanto criança foram duetos e pequenas composições para dois pianos, destinadas a serem interpretadas conjuntamente com sua irmã, Maria Anna Mozart, conhecida por Nannerl.
Em 1763 seu pai o levou, junto com a sua irmã Nannerl, então com 12 anos, numa viagem pela França e Inglaterra. Em Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, último filho de Johann Sebastian Bach, que exerceria grande influência em suas primeiras obras.
Entre 1770 e 1773 visitou a Itália por três vezes. Lá, compôs a ópera Mitridate, re di Ponto que obteve um êxito apreciável. A eleição, em 1772, do conde Hieronymus Colloredo como arcebispo de Salzburgo mudaria esta situação. A Sociedade da Corte vienense implicava com a origem burguesa e os modos de Mozart, e Colloredo não admitia que um mero empregado - que era o estatuto dos músicos, nessa época - passasse tanto tempo em viagens ao estrangeiro. O resto dessa década foi passado em Salzburgo, onde cumpriu os seus deveres de "Konzertmeister" (mestre de concerto), compondo missas, sonatas de igreja, serenatas, divertimentos e outras obras. Mas o ambiente de Salzburgo, cada vez mais sem perspectivas, levava a uma constante insatisfação de Mozart com a sua situação.
Em
1781, Colloredo ordena a Mozart que se junte a ele e sua comitiva em Viena. Insatisfeito por ser colocado entre os criados, pediu a demissão. A partir daí passa a viver da renda de concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares, sendo pioneiro nessa tentativa autônoma de comercialização de sua obra. Inicialmente tem sucesso, e o período entre 1781 e 1786 é um dos mais prolíficos de sua carreira, com óperas (Idomeneo - 1781, O Rapto do Serralho - 1782), as sonatas para piano, música de câmara (especialmente os seis quartetos de cordas dedicados a Haydn) e principalmente com uma deslumbrante seqüência de concertos para piano. Em 1782 casa, contra a vontade do pai, com Constanze Weber. Constanze era irmã mais jovem de Aloisia Weber Lange, cantora lírica por quem Mozart se apaixonara poucos anos antes.
Em 1786, compõe a primeira ópera em que contou com a colaboração de Lorenzo da Ponte: As bodas de Fígaro. A ópera fracassa em Viena, mas faz um sucesso tão grande em Praga que Mozart recebe uma encomenda de uma nova ópera. Esta seria Don Giovanni, considerada por muitos a sua obra-prima. Mozart ainda escreveria Così fan tutte, com libreto de Da Ponte, em 1789 (que seria a última colaboração de Lorenzo da Ponte).
A partir de 1786 sua popularidade começou a diminuir junto do público vienense, o que agravaria a sua condição financeira. Isso não o impediu de continuar compondo obras-primas, como Quintetos de cordas (K.515 em Dó maior, K.516 em Sol menor em 1787), Sinfonias (K.543 em Mi bemol maior (nº39); K.550 em Sol menor (nº40), que é a sua música mais importante e famosa; K.551 em Dó maior (nº41) em 1788), e um Divertimento para Trio de Cordas (K.563 em 1788), mas nos seus últimos anos a sua produção declinou devido a problemas financeiros, à precariedade da sua saúde e da sua esposa Constanze; aliados a uma crescente preocupação do compositor em relação à sinceridade do amor que esta o dedicava e à crescente frustração com o não reconhecimento.
Em 1791 compõe suas duas últimas óperas: A Flauta Mágica e A Clemência de Tito, seu último concerto para piano (K.595 em si bemol maior) e o belo Concerto para clarinete em lá maior (K.622). Na primavera desse ano, recebe a encomenda de um Requiem (K.626).
Mozart não tinha ainda 35 anos quando adoeceu, a 22 de Novembro, em Viena, dois dias depois da sua última actuação em público.
Contudo, trabalhando em outros projetos e com a saúde cada vez mais enfraquecida,
morre à uma hora da manhã, da madrugada de 4 para 5 de Dezembro, deixando a obra inacabada (há uma lenda que diz que o Requiem estaria sendo composto para tocar em sua própria missa de sétimo dia). Será completada por Franz Süssmayr, seu discípulo. Segundo alguns estudos a morte deveu-se a uma infecção bacteriana desencadeada por uma simples inflamação de garganta.
No dia 6 de dezembro, às 15 horas, o seu corpo é levado para a Igreja de Santo Estevão para uma cerimônia sem pompa nem música.
Süssmayr, Salieri e mais três pessoas acompanham o cortejo até às portas de Viena, porém o mau tempo os faz retornar. Constanze Weber, sua esposa, não quis acompanhar o cortejo pois estava deveras abalada, não saindo sequer de casa naquele dia. Mozart foi enterrado numa vala comum, no cemitério de São Marx, em Viena. Até hoje não se sabe ao certo o local exato de seu túmulo.
Ao longo dos últimos 50 anos cerca de 10 peças inéditas de Mozart foram descobertas. Em 2007 foi encontrada uma partitura assinada por Mozart e valeu num leilão da Sotheby's 156 mil euros. Em 2008 foi descoberta por investigadores alemães numa mediateca em Nantes, França uma partitura inédita, assinada à mão por Mozart. A partitura foi encontrada no meio de outras no início do ano, mas a descoberta só foi revelada em Setembro pela revista francesa "Presse-Ocean". Em 24 de julho de 2009, a Fundação Mozarteum Internacional, entidade fundada em Salzburgo, Áustria, no século XIX, que coleciona e administra pertences pessoais e divulga a obra do compositor, anunciou ao mundo a descoberta de duas peças de piano inéditas do compositor. As peças serão apresentadas à imprensa internacional no dia 2 de agosto e serão executadas no mesmo piano que pertenceu a Mozart, conservado até hoje pela organização

A primeira grande sinfonia de Mozart, chamada Sinfonia Paris, composta em 1778 durante uma viagem de Mozart a Paris. É também a mais ricamente orquestrada de todas as sinfonias de Mozart: sua orquestração inclui duas flautas, dois oboés, duas clarinetas (é a primeira vez que Mozart as emprega numa sinfonia), 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 2 tímpanos (ré, lá) e cordas. Mozart nunca usou trombone em nenhuma de suas sinfonias. Aliás, o uso de trombones era raro na época, mesmo em orquestra de ópera, em geral mais rica do que a usada nas sinfonias.
Em Don Giovanni, três trombones aparecem na cena do cemitério, em que a estátua do comendador fala com Don Giovanni, e novamente na cena final, em que o fantasma do comendador comparece ao banquete convidado por Don Giovanni. Em A Flauta Mágica, Mozart chegou a usar 5 trombones! No Requiem, um solo de trombone anuncia o Tuba Mirum, de modo que se pode dizer que, em Mozart, o trombone anuncia sempre algum tipo de comunicação com o sobrenatural.
Mozart queria impressionar os parisienses, e a Sinfonia "Paris" começa de maneira bombástica, com quatro acordes em
forte na orquestra inteira seguidos de semi-colcheias rapidamente ascendentes nas cordas, flautas e fagotes, dando uma sensação de fogo-de-artifício. O primeiro movimento da sinfonia transcorre num clima festivo, com os "fogos de artifício" explodindo aqui e ali. O segundo movimento, Andante 6/8, é uma dança francesa, delicada e elegante, lembrando um quadro de Fragonard. O terceiro e último movimento, Allegro, começa com uma tremedeira cheia de expectativa só nos violinos, que explode num tutti (acorde de ré), como o estourar de uma rolha de champanhe, e a festa começa.

"Quer saber como eu componho? Posso dizer-lhe apenas isto: quando me sinto bem disposto, seja na carruagem quando viajo, seja de noite quando durmo, ocorrem-me idéias aos jorros, soberbamente. Como e donde, não sei. As que me agradam, guardo-as como se tivessem sido trazidas por outras pessoas, retenho-as bem na memória e, uma após a outra, delas tomo a parte necessária, para fazer um pastel segundo as regras do contraponto, da harmonia, dos instrumentos, etc. Então, em profundo sossego, sinto aquilo crescer, crescer para a claridade de tal forma que a obra mesmo extensa se completa na minha cabeça e posso abrangê-la de um só relance, como um belo retrato ou uma bela mulher… Quando chego neste ponto, nada mais esqueço, porque boa memória é o maior dom que Deus me deu."Mozart, numa carta o seu processo de composição

Óperas de Wolfgang Amadeus Mozart

Die Schuldigkeit des Ersten Gebots
Apollo et Hyacinthus
Bastien und Bastienne
La Finta Semplice
Mitridate, ré di Ponto
Betula Liberata
Ascanio in Alba
Il sogno di Scipione
Lucio Silla
La Finta Giardiniera
Il re pastore
Zaide
Idomeneo, ré di Creta
O Rapto do Serralho
L'oca del Cairo
Lo sposo deluso
O Empresário Teatral
As Bodas de Fígaro
Don Giovanni
Così Fan Tutte
A flauta mágica
A Clemência de Tito

Concerto
Para tenor

Or che il dover… Tali e cotanti sono K. 36;
Se al labbro mio non credi… Il cor dolente, K. 295;
Per pietà, non ricercate K. 420;
Misero! o sogno!… Aura, che intorno K. 431;
Non più, tutto ascoltai… Non temer, amato bene K. 490

Para soprano
Misero me… Misero pargoletto, K. 77;
Se ardire, e speranza K. 82;
Se tutti mali miei, K. 83;
Fra cento affanni K. 88;
Der Liebe himmlisches Gefühl K. 119;
Ah, lo previdi… Ah, t'invola agl'occhi miei K. 272;
Alcandro, lo confesso… Non sò d'onde viene K. 294;
Popoli di Tessaglia… Io non chiedo, eterni Dei K. 316;
Ma che vi fece, o stelle… Sperai vicino il lido K. 368;
Misera, dove son!… Ah, non son io che parlo K. 369;
A questo seno deh vieni… Or che il cielo a me ti rende K. 374;
Nehmt meinen Dank, ihr holden Gönner K. 383;
Mia speranza dorata… Ah, non sai qual pena, K. 416;
Vorrei spiegarvi, oh Dio K. 418;
No, no, che non sei capace K. 419;
In te spero, o sposo amato K. 440;
Basta, vincesti… Ah, non lasciarmi K. 486a;
Ch'io mi scordi di te… Non temer, amato bene K. 505;
Bella mia fiamma… Resta, o cara K. 528;
Ah se in ciel, benigne stelle K. 538;
Alma grande e nobil cuore K. 578;
Schon lacht der holde Frühling K. 580;
Chi sà, chi sà qual sia K. 582, Vado, ma dove? K. 583


Para baixo
Così dunque tradisci… Aspri rimorsi atroci K. 432;
Alcandro, lo confesso… Non sò d'onde viene K. 512;
Mentre ti lascio, o figlia K. 513


Canções
O heiliges Band K.148,
Oiseaux, si tous les ans K.307,
Dans un bois solitaire K.308,
Die Zufriedenheit K.349,
Komm, liebe Zither K.351,
Warnung K.433,
Gesellenreise K.468,
Der Zauberer K.472,
Das Veilchen K.476,
Die Alte K.517,
Die Verschweigung K.518,
Das Lied der Trennung K.519,
Als Luise die Briefe ihres ungetreuen Liebhabers verbrannte K.520,
Abendempfindung K.523,
An Chloe K.524,
Des kleinen Friedrichs Geburtstag K.529,
Das Traumbild K.530,
Grazie agl'inganni tuoi K.532,
Sehnsucht nach dem Frühlinge K.596,
Im Frühlingsanfang K.597,
Das Kinderspiel K.598.
Ao dar início a nossa série de aulas, curiosidades e histórias relacionadas a música, gostaríamos de apresentar para vocês a história de dois homens fantásticos que marcaram a música de forma surpreendente: BeethoLudwig van Beethoven e Wolfgang Amadeus Mozart. Iniciaremos com Beethoven.

BeethoLudwig van Beethoven nasceu em Bonn (Alemanha), em 16 de dezembro de 1770, descendente de uma família de remota origem holandesa. Seu avô, chamado Luís, foi maestro de capela do príncipe eleitor de Bonn. O pai de Beethoven, Johann, foi tenor da mesma capela. Foi dele que Beethoven recebeu as suas primeiras lições de música, o qual o pretendeu afirmar como menino prodígio ao piano, tal seria a facilidade demonstrada desde muito cedo para tal. Por isso o obrigava a estudar música todos os dias, durante muitas horas, desde os cinco anos de idade. No entanto, seu pai terminou consumido pelo álcool, pelo que a sua infância se manifestou como infeliz, por isso. Beethoven – que foi o terceiro filho da sua mãe e o segundo do seu pai – teve sete irmãos, cinco dos quais morreram na infância.
Ludwig nunca teve estudos muito aprofundados, mas sempre revelou um talento excepcional para a música. Com apenas oito anos de idade, foi confiado a Christian Gottlob Neefe (1748-1798), o melhor mestre de cravo da cidade,[3] que lhe deu uma formação musical sistemática, e lhe deu a conhecer os grandes mestres alemães da música. Numa carta publicada em 1780, pela mão de seu mestre, afirmava que seu discípulo, de dez anos, dominava todo o repertório de Johann Sebastian Bach, e que o apresentava como um segundo Mozart. Compôs as suas primeiras peças aos onze anos de idade, iniciando a sua carreira de compositor, de onde se destacam alguns Lieder. Os seus progressos foram de tal forma notáveis que, em 1784, já era organista-assistente da Capela Eleitoral, e pouco tempo depois, foi violoncelista na orquestra da corte e professor, assumindo já a chefia da família, devido à doença do pai - alcoolismo. Foi neste ano que conheceu um jovem Conde de Waldstein, a quem mais tarde dedicou algumas das suas obras, pela sua amizade. Este, percebendo o seu grande talento, enviou-o, em 1787, para Viena, a fim de ir estudar com Joseph Haydn. O Arquiduque de Áustria, Maximiliano, subsidiou então os seus estudos. No entanto, teve que regressar pouco tempo depois, assistindo à morte de sua mãe. A partir daí, Ludwig, com apenas dezessete anos de idade, teve que lutar contra dificuldades financeiras, já que seu pai tinha perdido o emprego, devido ao seu já elevado grau de alcoolismo.
Em 1792, já com 21 anos de idade, muda-se para Viena onde, afora algumas viagens, permanecerá para o resto da vida. Foi imediatamente aceito como aluno por Joseph Haydn, o qual manteve o contacto à primeira estadia deBeethoven na cidade. Procura então complementar mais os seus estudos, o que o leva a ter aulas com Antonio Salieri, com Foerster e Albrechtsberger, que era maestro de capela na Catedral de Santo Estêvão. Tornou-se então um pianista virtuoso, cultivando admiradores, os quais muitos da aristocracia. Começou então a publicar as suas obras (1793-1795). O seu Opus 1 é uma colecção de 3 Trios para Piano, Violino e Violoncelo. Afirmando uma sólida reputação como pianista, compôs suas primeiras obras-primas: as Três Sonatas para Piano Op.2 (1794-1795). Estas mostravam já a sua forte personalidade.
Foi em Viena que lhe surgiram os primeiros sintomas da sua grande tragédia. Foi-lhe diagnosticado, por volta de 1796, tinha Beethoven os seus 26 anos de idade, a congestão dos centros auditivos internos, o que lhe transtornou bastante o espírito, levando-o a isolar-se e a grandes depressões.Consultou vários médicos, inclusive o médico da corte de Viena. Fez curativos, realizou balneoterapia, usou cornetas acústicas, mudou de ares; mas os seus ouvidos permaneciam arrolhados. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou em suicidar-se:

"Devo viver como um exilado. Se me acerco de um grupo, sinto-me preso de uma pungente angústia, pelo receio que descubram meu triste estado. E assim vivi este meio ano em que passei no campo. Mas que humilhação quando ao meu lado alguém percebia o som longínquo de uma flauta e eu nada ouvia! Ou escutava o canto de um pastor e eu nada escutava! Esses incidentes levaram-me quase ao desespero e pouco faltou para que, por minhas próprias mãos, eu pusesse fim à minha existência. Só a arte me amparou!"

Embora tenha feito muitas tentativas para se tratar, durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir e, aos 46 anos de idade (1816), estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Beethoven jamais perdeu a audição por completo, muito embora nos seus últimos anos de vida a tivesse perdido, condições que não o impediram de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances timbrísticas.
No entanto, o seu verdadeiro génio só foi realmente revisado com a publicação das suas Op. 7 e Op. 10, entre 1796 e 1798: a sua Quarta Sonata para Piano em Mib Maior, e as suas Quinta em Dó Menor, Sexta em Fá Maior e Sétima em Ré Maior Sonatas para Piano.
Depois de 1812, a
surdez progressiva aliada à perda das esperanças matrimoniais e problemas com a custódia do sobrinho levaram-o a uma crise criativa, que faria com que durante esses anos ele escrevesse poucas obras importantes.
A partir de
1818, Beethoven, aparentemente recuperado, passou a compor mais lentamente, mas com um vigor renovado. Surgem então algumas de suas maiores obras: a Sonata nº 29 em Si bemol Maior, Op.106, intitulada de Hammerklavier, entre 1817 e 1818; a Sonata nº 30 em Mi Maior, Op.109 (1820); a Sonata nº 31 em Lá bemol Maior, Op.110 (1820-1821); a Sonata nº 32 em Dó Menor, Op.111 (1820-1822); as Variações Diabelli, Op.120 (1819.1823), a Missa Solemnis, Op.123 (1818-1822).
A culminância destes anos foi a
Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op.125 (1822-1824), para muitos a sua maior obra-prima. Pela primeira vez é inserido um coral num movimento de uma sinfonia. O texto é uma adaptação do poema de Friedrich Schiller, "Ode à Alegria", feita pelo próprio Ludwig van Beethoven:

"Alegria bebem todos os seres No seio da Natureza: Todos os bons, todos os maus, Seguem seu rastro de rosas.Ela nos deu beijos e vinho e Um amigo leal até à morte;Deu força para a vida aos mais humildes E ao querubim que se ergue diante de Deus!"— parte do verso da Ode à Alegria, de Friedrich Schiller, utilizado por Ludwig van Beethoven.


Os anos finais de Ludwig foram dedicados quase exclusivamente à composição de Quartetos para Cordas. Foi nesse meio que ele produziu algumas de suas mais profundas e visionárias obras, como o Quarteto em Mi bemol Maior, Op.127 (1822-1825); o Quarteto em Si bemol Maior, Op.130 (1825-1826); o Quarteto em Dó sustenido Menor, Op.131 (1826); o Quarteto em Lá Menor, Op.132 (1825); a Grande Fuga, Op.133 (1825), que na época criou bastante indignação, pela sua realidade praticamente abstrata; e o Quarteto em Fá Maior, Op.135 (1826).
De
1816 até 1827, ano da sua morte, ainda conseguiu compor cerca de 44 obras musicais. Sua influência na história da música foi imensa. Ao morrer, a 26 de Março de 1827, estava a trabalhar numa nova sinfonia, assim como projectava escrever um Requiem. Conta-se que cerca de dez mil pessoas compareceram no seu funeral, entre elas Franz Schubert. Faleceu de cirrose hepática, após contrair pneumonia.[5]

Curiosidades sobre Beethoven

- Ludwig era canhoto e devido à sua tez morena e cabelos muito negros, tratavam-no de "o espanhol".
- Dentre seus problemas de saúde, ficou com o rosto marcado pela
varíola.
- Existem especulações históricas sobre um provável encontro entre Beethoven e
Wolfgang Amadeus Mozart, mas não existe nenhum facto histórico que possa comprovar esta hipótese. No entanto, existem histórias de seu encontro, como por exemplo, uma que refere um Mozart absorto no seu trabalho, na composição de Don Giovani, que não terá tido tempo de lhe prestar a devida atenção. Uma outra, bem mais interessante, relaciona, não só o seu encontro, como o seu envolvimento, ao qual se refere a seguinte frase:

"Não o percam de vista, um dia há-de dar que falar."

- O Túmulo de Ludwig van Beethoven está em Viena, Áustria
- Escreveu Nove sinfonias, dentre elas a Nona, sua última sinfonia, a que mais se consagrou no mundo inteiro
- Cinco
concertos para piano
- Concerto para
violino
- "Concerto Tríplice" para piano, violino,
violoncelo e orquestra
- 32 sonatas para piano (ver abaixo relação completa das sonatas):
- 16 quartetos de cordas´
- 1 septeto de cordas para piano
- Dez sonatas para violino e piano
- Cinco sonatas para violoncelo e piano
- Doze trios para piano, violino e violoncelo
- "Bagatelas" (Klenigkeiten) para piano, entre as quais a famosíssima Bagatela para piano "Für Elise" ("
Para Elisa")
-
Missa em Dó Maior
- Missa em Ré Maior ("Missa Solene")
- Oratório "Christus am Ölberge", op. 85 ("Cristo no Monte das Oliveiras")
- "Fantasia Coral", op. 80 para coro, piano e orquestra


Aberturas
Danças
Ópera
Fidelio
Canções


Sonatas de Beethoven Para Piano
1 - Sonata Op. 2, nº 1
9 - Sonata Op. 14 n. 1
17 - Sonata Op. 31 n. 2 (A Tempestade)
25 - Sonata Op. 79
2 - Sonata Op. 2, nº 2
10 - Sonata Op. 14 n.2
18 - Sonata Op. 31 n. 3
26 - Sonata Op. 81a
3 - Sonata Op. 2, nº 3
11 - Sonata Op. 22
19 - Sonata Op. 49 n. 1
27 - Sonata Op. 90
4 - Sonata Op. 7
12 - Sonata Op. 26 (Marcia Funebre)
20 - Sonata Op. 49 n. 2
28 - Sonata Op. 101
5 - Sonata Op. 10 n. 1
13 - Sonata Op. 27 n. 1
21 - Sonata Op. 53 (Waldstein)
29 - Sonata Op. 106 (Hammerklavier)
6 - Sonata Op. 10 n. 2
14 - Sonata Op. 27 n. 2 (Ao Luar)
22 - Sonata Op. 54
30 - Sonata Op. 109
7 - Sonata Op. 10 n. 3
15 - Sonata Op. 28 (Pastorale)
23 - Sonata Op. 57 (Appassionata)
31 - Sonata Op. 110
8 - Sonata Op. 13 (Patética)
16 - Sonata Op. 31 n. 1
24 - Sonata Op. 78
32 - Sonata Op. 111

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas.Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes". Estas palavras foram escritas por um autor mineiro chamado Rubem Alves e através delas podemos perceber que música não é apenas a que está escrita dentro de um pentagrama, mas consiste principalmente, na beleza que é trnsmitida para aqueles que a ouvem. Ele diz que a experiência da beleza tem que vir antes do aprendizado. Isto significa que se você é alguém interessado em música é porque viveu antes esta experiência e reconhece a beleza da música em sua vida. Portanto, bela escolha você fez!!!!!!!
Este mesmo autor diz: " Toda alma é uma música que se toca". Lindo né? E este é o nosso desejo: fazer com que os nossos alunos toquem as almas das pessoas transmitindo para elas a beleza musical!! Porém, sabemos que para que isto ocorra tem que haver dedicação, empenho e disciplina. E sabe o por quê disso? Porque depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível, é a música. Portanto, a música é o tipo de arte mais perfeita que há. E para que ela seja perfeita, precisa ser tocada com perfeição!
Então, mãos à obra!!!
Contamos com sua dedicação, força de vontade e empenho!
Desejamos a todos os nossos alunos um ano de 2010 com conhecimento profundo desta escolha maravilhosa que vocês fizeram e uma excelente produtividade em nossos trabalhos, que estamos fazendo juntos com todo amor e carinho!
Fiquem todos na Paz de Cristo!